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Gestão de marcas é coisa de B2B, sim!

Texto de Luciana Correa, parceira Saatis em Gestão de Marcas e Comunicação Corporativa.

Ainda é muito comum ao profissional de marketing e comunicação que atua em empresas do segmento B2B ouvir de seus pares ou superiores que a gestão de marca é uma atividade típica das empresas que atuam no B2C.

Este é um preconceito que ainda persiste no Marketing e nos negócios B2B e se revela nos investimentos modestos ou equivocadamente direcionados que são feitos nesta área.

Sem enxergar como a gestão profissional de uma marca pode ser fator crítico no processo de diferenciação de sua proposta de valor, as empresas do segmento B2B relegam a estratégia de branding a um segundo plano, perdendo a oportunidade de ganhar espaço na mente do cliente corporativo que, em tempo de crise econômica e arrocho nos investimentos, busca mais assertividade, maior reciprocidade e confiança nas parcerias de fornecimento que desenvolve.

Justamente por isso, a gestão profissional de uma marca corporativa não deveria ser uma matéria distante do dia a dia do profissional de marketing, vendas ou negócios deste setor.

De forma abrangente, uma marca bem gerida é capaz de conciliar o conhecimento e entendimento das necessidades do cliente, com a proposta de valor feita pela organização que, por fim, se traduz em uma identidade visual coesa que comunica claramente os atributos oferecidos.

Vista desta forma, a marca não é somente um conjunto de sinais ou representações gráficas, mas, um conjunto de valores, objetivos e princípios que pontuam o comportamento da organização no mercado. Uma comunicação de marca eficaz incrementa o processo de compartilhamento de informações; reduz os riscos para a empresa compradora que conhece com clareza o “dna” da empresa vendedora; e cria o benefício agregado de associação a uma empresa cuja imagem é valorizada.

Os benefícios da gestão profissional de marca para uma empresa estão no desenvolvimento de uma percepção superior de qualidade de produtos e serviços; na blindagem às crises; na reputação que se desdobra na satisfação dos clientes; no seu poder competitivo e de diferenciação da concorrência e na qualidade das relações com investidores e outros relacionamentos institucionais.

A promessa de qualidade superior envolvida em uma marca forte pode ainda proporcionar as oportunidades necessárias para o aumento de linhas de produtos ou serviços ou, até mesmo, influenciar na prática de uma política de preços mais ajustada às necessidades da empresa vendedora.

A conclusão indubitável destas ponderações é que marcas fortes são ativos intangíveis de alto valor competitivo.

Cabe às empresas optar pela sua gestão profissional para a potencialização deste ativo.


Sobre Luciana Correa
Luciana Correa é nossa parceira na Saatis e consultora nas áreas de comunicação, marketing e vendas, com mais de 20 anos de experiência em empresas nos setores de serviços e industrial.